NA MINHA INFÂNCIA MEUS PAIS, PERMITIRAM QUE TIVÉSSEMOS SEMPRE UM CACHORRINHO.
SÃO MUITAS AS LEMBRANÇAS DOS QUE FORAM NOSSOS COMPANHEIROS DURANTES ANOS.
TENDO APRENDIDO A TER SEMPRE UM CÃOZINHO EM CASA, DEPOIS QUE ME CASEI RESOLVEMOS QUE TERÍAMOS TAMBÉM NA NOSSA FAMÍLIA.
TIVE A SORTE DE MEU ESPOSO TAMBÉM GOSTAR DE ANIMAIS.
Até a presente data já tivemos dez cães em nossa casa.
Cada um teve seu jeito próprio de viver ao nosso lado, nos conquistar e trazer sempre muitas alegrias.
Com certeza também deram trabalho nos cuidados e preocupações com doenças ou separações necessárias.
O que eles nos deixaram sempre foram marcas de companheirismo, amor, fidelidade e alegria.
A cada despedida de um sempre um coração ficava de luto com toda certeza.
Hoje estou aqui a escrever para prestar uma homenagem a nossa cadela PUCA, a número 9 da nossa casa, que virou estrelinha na segunda feira dessa semana.
Ainda está muito doído a sua partida e em todos os lugares da casa tenho recordações dela, que viveu conosco durante 13 anos.
Ela e sua irmã MEL foram nos últimos dez anos
minhas companheiras tipo sombra, durante todo o momento que eu estava em casa. Por eu ter me aposentado, minha presença em casa se fez muito mais e elas então viraram grudinho.
Em muitos momentos eram elas que me davam conforto com o olhar muito mais significativo que palavras dos humano.
Puca gostava de me dá bom dia na janela do quarto, dando uma pata. Quando não vinha e ficava olhando de longe eu já sabia que ela não estava de bom humor e que só mais tarde viria me procurar.
Assim como os humanos eles apresentam sentimentos e para quem está atento pode perceber muito bem.
Puca se foi devido uma doença e rapidamente nos deixou.
Está sendo difícil, mas sei que o tempo vai ajudar do mesmo modo que foi das outras vezes com os outros.
Por enquanto é procurar lembrar o quanto ela do seu jeito próprio, com suas características nos fez bem e marcou nossa vida.
Posso descrevê-la como uma "lady" como eu gostava de dizer.
Seu comportamento era realmente de uma lady. Quando entrava dentro de casa, coisa que nem gostava muito, andava com um cuidado que apesar da sua cauda grande e tamanho também, nunca quebrou nada.
Ao oferecermos algum petisco, recebia com total delicadeza, apesar da grande boca e enormes caninos.
Tinha um instinto maternal para com a irmã e até para com o irmão humano, que pouco o encontrava.
Apesar de toda delicadeza era uma vigia da casa e da família de muita valentia.
Nossa Puca,era da minha filha, que foi morar em outra cidade e como ela sempre morou na nossa casa, continuou.
Quem tem um animal de estimação sabe o quanto o amor entre eles e a família que o adota é recíproco.
Agora vamos seguindo com a nossa Mel e guardar com muito carinho as marcas que Puca nos deixou.
ATÉ A QUALQUER MOMENTO SE DEUS
QUISER
